16 de janeiro de 2014

Conhecendo alguns dos bolsistas

Visite o Currículo Lattes, dos bolsistas PIBID Física - IFCE

Danielle Luize (PIBID Dom Walfrido)

http://lattes.cnpq.br/6790666957440689

Florindo Júnior (PIBID Mons. José):

http://lattes.cnpq.br/5314551554468563

William Marques (PIBID Mons. José):

http://lattes.cnpq.br/0699249157656656

Luciana Maria (PIBID Dom Walfrido):

http://lattes.cnpq.br/3323884117560195

Wesley Mendes (PIBID Mons. José):

http://lattes.cnpq.br/7694925555826573

Wellington Farias (PIBID Dom Walfrido):

http://lattes.cnpq.br/7938940481102349


Se você é bolsista, e ainda não fez seu Lattes, segue o link:

http://lattes.cnpq.br/

Post/Pesquisa: Danielle Luize (PIBID Dom Walfrido)

10 de janeiro de 2014

Por que a água apaga o fogo?

Certo dia, um aluno me questionou: Por que a água apaga o fogo? Isso tem haver com Física?" Fiquei com essa pergunta em minha cabeça, decidi pesquisar. De imediato, lembrei-me que é preciso conhecer as condições necessárias para a existência do fogo, que são basicamente o calor, o comburente (oxigênio) e o combustível. O que seria apenas necessário tirar um dos componentes, para o fogo apagar-se.
Mas,  retirar o combustível, ou seja , o material que está sendo queimado (madeira, papel ou outros) é muito difícil, e acabar com o oxigênio do ar também (quase impossível). Então, nos resta apenas retirar o calor existente na reação. Aí sim, caro amigo, entra nossa amiga água, esta que reduz a temperatura do local, removendo assim o calor existente na reação. 

Porém, a água não apaga todos os tipos de fogo (infelizmente).
Podemos classificar o fogo em 3 classes distintas (depende da origem do incêndio), são elas:

  • Classe A: É o único que pode ser usado com água, pois esta vai reagir com o processo de resfriamento. Esse fogo normalmente é originado em materiais sólidos como madeira, tecido, papéis... 
  • Classe B: É o originado em combustíveis, tipo óleo, gasolina, querosene, álcool, etc. Esse, deve ser extinto por abafamento, normalmente utilizando o pó químico ou espuma química.
  • Classe C: é o ocorrido em equipamentos elétricos. A água ou qualquer equipamento que possua água não pode ser usado enquanto existir energia, pois a água se torna condutora de eletricidade. Então, deve ser usado o pó químico.

Observe a tabela abaixo:


Alguns afirmam que existem outras classes, como:

  • Classe D: Metais combustíveis, magnésio, sódio, entre outros. 

Post: Danielle L.

Você sabe o que acontece com o vidro ao jogá-lo no lixo?




No Brasil por ano é produzido 800 mil toneladas de embalagens de vidro, que futuramente serão destinadas as lixeiras de suas casas, cerca de 1/4 dessa produção é proveniente da reciclagem de cacos. Atualmente o lixo de vidro equivale 3% dos resíduos urbanos. A cada ano no Brasil 1,5 milhões de parabrisas de carros são quebrados, apenas míseros 5% é levado para reciclagem. O vidro que é reciclado poderá se tornar: uma nova embalagem, pode ser aplicada na composição de asfalto e pavimentação de estradas, construção de sistemas de drenagens contra enchentes, bijuterias, tintas reflexivas, etc. No Brasil das 800 mil toneladas de vidros fabricadas por ano apenas 27,6% volta pra reciclagem. Desse total:

  • 5% são usada pra engarrafar bebidas;
  • 10% usada por sucateiros;
  • 6%  provem de coleta realizada por vidrarias;
  • 12% vidros gerados em fábricas e reaproveitados para compor novas embalagens.

Por não ser biodegradável, busca-se reduzir a produção do vidro. 

CONHEÇA O QUE É RECICLÁVEL E O QUE AINDA NÃO É RECICLÁVEL:

 VIDRO RECICLÁVEL  
Garrafas de bebidas alcóolicas e não 
alcóolicas, bem como seus cacos. 
Frascos em geral (molhos, 
condimentos, remédios, perfumes e 
produtos de limpeza); ampolas de 
remédios. Potes de produtos 
alimentícios 
 
VIDRO AINDA NÃO RECICLÁVEL 
Espelhos, vidros de janelas, box de 
banheiro, lâmpadas incandescentes e 
fluorescentes, cristais. Utensílios de 
vidro temperado. Vidros de 
automóveis. 
Tubos e válvulas de televisão 
Cerâmica, porcelana, pirex e marinex

Então não se esqueça:
    "Não desperdice potes e garrafas de vidro, se estes fracos não lhe servem mais para o uso doméstico, com certeza poderá ser reciclado para outros fins."





Post: Danielle L.

Cinema 3D... Como funciona?

Desde que foi criado, o cinema evoluiu muito, ganhando som, cores e efeitos especiais. A última novidade são os filmes em 3D, os quais precisam de óculos especiais:.
Nos filmes em 3D, os cenários, as pessoas e até mesmo os personagens de desenho podem ser visualizados tridimensionalmente, como se fossem reais e estivessem mais próximos de nós. Assim, a ideia dos produtores destes é "enganar" nosso cérebro e nossos olhos.
Para entendermos o funcionamento dos cinemas 3D, é fundamental que saibamos que os seres humanos possuem visão binocular, de modo que cada olho enxerga uma imagem diferente, sendo o cérebro o responsável por combiná-las em uma única imagem.
A diferença angular (quase imperceptível) entre estas duas imagens, denominada desvio, é utilizada pelo cérebro para ajudar na percepção de profundidade. É exatamente por esta razão que, ao perder a visão de um dos olhos, as pessoas perdem também a noção espacial.
As antigas produções de filmes 3D utilizavam imagens anáglifas para aproveitarem a visão binocular e o desvio. Estas imagens incluem duas camadas de cor numa única tira do filme reproduzida por um projetor, sendo uma das camadas vermelha e a outra azul (ou verde).
Assim, quando desejávamos assistir a estes filmes, fazia-se necessáro utilizarmos um óculos 3D com uma lente vermelha e a outra azul (ou verde), como os da figura do topo desta página. Estas lentes "obrigavam" um olho a enxergar a seção vermelha da imagem e a outra, a seção azul (ou verde).
É devido às diferenças entre as duas lentes que o cérebro as interpreta como uma imagem de três dimensões. Entretanto, por conta da utilização de lentes coloridas, a coloração da "imagem final" não é precisa, de modo que há dados que relatam que esta tecnologia trouxe muitos problemas para as pessoas como dores de cabeça, lesões oculares e náusea.
Por essa razão, outra técnica passou a ser mais utilizada, que é o modo polarizado

 


Embora seja mais caro e complexo, é mais fiel e mantém as cores originais. Cada imagem é projetada com uma polaridade diferente (às vezes com dois projetores simultâneos). Nessa técnica, também são necessários óculos com lentes especiais para a visualização. Cada lente dos óculos possui filtro de polarização diferente: uma lente filtra as ondas polarizadas na vertical e a outra na horizontal. Como a lente polarizada escurece um pouco as imagens, a tela para projeção é prateada, a fim de aumentar o brilho da imagem.

Vejamos, então, como funcionam os atuais cinemas 3D:

Para obter as imagens, são utilizadas duas câmeras: uma delas para capturar imagens para o olho direito e a outra para capturar as imagens para o olho esquerdo. Assim, a imagem será tanto mais "real" ou "para fora da tela", quanto maior for a distância entre a imagem e a tela.
Por serem utilizadas duas câmeras, o filme terá, a cada segundo, 48 quadros, equivalente ao dobro de quadros utilizados em filmes convencionais, sendo 24 deles observados pelo olho direito e os outros 24 pelo olho esquerdo.
A luz do retroprojetor chega à tela em espiral e os quadros vão se alternando, já que parte deles gira em um sentido enquanto a outra parte gira no sentido oposto. Além do mais, a tela é refletiva (prateada), o que torna possível para a luz passar a ideia de que não se trata de uma tela normal.
Já os óculos possuem filtros de polaridade, permitindo que cada olho receba um quadro, como se cada pessoa enxergasse a mesma coisa através de dois diferentes focos.


Obviamente, a distância entre os dois olhos nos faz ver a mesma coisa sob ângulos diferentes. Assim, é baseado nestas duas imagens vistas por cada olho que o cérebro age como se nos "enganasse" e forma uma terceira imagem, dando a impressão de profundidade à cena.


8 de janeiro de 2014

Ganhadores do Prêmio Nobel de Física

Ganhadores e grandes nomes da Física, em breve você irá conhecer a história de cada um:

1901 - Wilhelm Conrad Röntgen (Alemanha)
1902 - Hendrik A. Lorentz (Países Baixos)
- Pieter Zeeman (Países Baixos)
1903 - Antoine Henri Becquerel (França)
- Marie Curie (França)
- Pierre Curie (França)
1904 - Lord John William Rayleigh (Grã-Bretanha)
1905 - Philipp Eduard Anton Lenard (Alemanha)
1906 - Sir Joseph John Thomson (Grã-Bretanha)
1907 - Albert A. Michelson (Estados Unidos)
1908 - Gabriel Jonas Lippmann (França)
1909 - Karl Ferdinand Braun (Alemanha)
- Guglielmo Marconi (Itália)
1910 - Johannes Diderik van der Waals (Países Baixos)
1911 - Wilhelm Wien (Alemanha)
1912 - Nils Gustaf Dalén (Suécia)
1913 - Heike Kamerlingh Onnes (Países Baixos)
1914 - Max von Laue (Alemanha)
1915 - Sir William Henry Bragg (Grã-Bretanha)
- Sir William Lawrence Bragg (Grã-Bretanha)

1917 - Charles Glover Barkla (Grã-Bretanha)
1918 - Max Planck (Alemanha)
1919 - Johannes Stark (Alemanha)
1920 - Charles Édouard Guillaume (Suíça)
1921 - Albert Einstein (Alemanha)
1922 - Niels Bohr (Dinamarca)
1923 - Robert Andrews Millikan (Estados Unidos)
1924 - Karl Manne Georg Siegbahn (Suécia)
1925 - James Franck (Alemanha)
- Gustav Hertz (Alemanha)
1926 - Jean Baptiste Perrin (França)
1927 - Arthur Holly Compton (Estados Unidos)
- Charles Thomson Rees Wilson (Grã-Bretanha)
1928 - Sir Owen Williams Richardson (Grã-Bretanha)
1929 - Prince Louis-Victor De Broglie (França)
1930 - Sir Chandrasekhara Venkata Raman (Índia)
1932 - Werner Heisenberg (Alemanha)
1933 - Paul Adrien Maurice Dirac (Grã-Bretanha)
- Erwin Schrödinger (Áustria)
1935 - Sir James Chadwick (Grã-Bretanha)
1936 - Carl David Anderson (Estados Unidos)
- Viktor Franz Hess (Áustria)
1937 - Clinton Joseph Davisson (Estados Unidos)
- Sir George Paget Thomson (Grã-Bretanha)
1938 - Enrico Fermi (Itália)
1939 - Ernest Orlando Lawrence (Estados Unidos)
1943 - Otto Stern (Estados Unidos)
1944 - Isidor Isaac Rabi (Estados Unidos)
1945 - Wolfgang Pauli (Áustria)
1946 - Percy Williams Bridgman (Estados Unidos)
1947 - Sir Edward Victor Appleton (Grã-Bretanha)
1948 - Lord Patrick Maynard Stuart Blackett (Grã-Bretanha)
1949 - Hideki Yukawa (Japão)
1950 - Cecil Frank Powell (Grã-Bretanha)
1951 - Sir John Douglas Cockcroft (Grã-Bretanha)
- Ernest Thomas Sinton Walton (Irlanda)
1952 - Felix Bloch (Estados Unidos)
- Edward Mills Purcel (Estados Unidos)
1953 - Frits Zernike (Países Baixos)
1954 - Max Born (Grã-Bretanha)
- Walter Bothe (Alemanha)
1955 - Polykarp Kusch (Estados Unidos)
- Willis Eugene Lamb (Estados Unidos)
1956 - John Bardeen (Estados Unidos)
- Walter Houser Brattain (Estados Unidos)
- William Shockley (Estados Unidos)
1957 - Tsung Dao Lee ( China)
- Chen Ning Yang ( China)
1958 - Il´ja Mikhailovich Frank (União Soviética)
- Igor Yevgenyevich Tamm (União Soviética)
- Pavel Alekseyevich Cherenkov (União Soviética)
1959 - Owen Chamberlain (Estados Unidos)
- Emilio Gino Segrè (Estados Unidos)
1960 - Donald Arthur Glaser (Estados Unidos)
1961 - Robert Hofstadter (Estados Unidos)
- Rudolf Ludwig Mößbauer (Estados Unidos)
1962 - Lev Davidovich Landau (União Soviética)
1963 - Maria Goeppert-Mayer (Estados Unidos)
- Johannes Hans Daniel Jensen (Estados Unidos)
- Eugene Paul Wigner (Estados Unidos)
1964 - Nicolay Gennadiyevich Basov (União Soviética)
- Aleksandr Mikhailovich Prokhorov (União Soviética)
- Charles Hard Townes (Estados Unidos)
1965 - Richard Feynman (Estados Unidos)
- Julian Schwinger (Estados Unidos)
- Shin-Ichiro Tomonaga (Japão)
1966 - Alfred Kastler (França)
1967 - Hans Albrecht Bethe (Estados Unidos)
1968 - Luis W. Alvarez (Estados Unidos)
1969 - Murray Gell-Mann (Estados Unidos)
1970 - Hannes Alfvén (Suécia)
- Louis Néel (França)
1971 - Dennis Gabor (Grã-Bretanha)
1972 - John Bardeen (Estados Unidos)
- Leon N. Cooper (Estados Unidos)
- John Robert Schrieffer (Estados Unidos)
1973 - Leo Esaki (Japão)
- Ivar Giaever (Grã-Bretanha)
- Brian Davon Josephson (Grã-Bretanha)
1974 - Antony Hewish (Grã-Bretanha)
- Martin Ryle (Grã-Bretanha)
1975 - Aage Bohr (Dinamarca)
- Ben Mottelson (Dinamarca)
- Leo James Rainwater (Estados Unidos)
1976 - Burton Richter (Estados Unidos)
- Samuel Chao Chung Ting (Estados Unidos)
1977 - Philipp Warren Anderson (Estados Unidos)
- Nevill Francis Mott (Grã-Bretanha)
- John Hasbrouk Van Vleck (Estados Unidos)
1978 - Piotr Leonídovich Kapiza (União Soviética)
- Arno Allen Penzias (Estados Unidos)
- Robert Woodrow Wilson (Estados Unidos)
1979 - Sheldon Lee Glashow (Estados Unidos)
- Abdus Salam (Estados Unidos)
- Steven Weinberg (Estados Unidos)
1980 - James Watson Cronin (Estados Unidos)
- Val Logsdon Fitch (Estados Unidos)
1981 - Nicolaas Bloembergen (Estados Unidos)
- Arthur Leonard Schawlow (Estados Unidos)
- Kai Manne Börje Siegbahn (Suécia)
1982 - Kenneth G. Wilson (Estados Unidos)
1983 - Subrahmanyan Chandrasekhar (Estados Unidos)
- William Alfred Fowler (Estados Unidos)
1984 - Simon van der Meer (Países Baixos)
- Carlo Rubbia (Itália)
1985 - Klaus von Klitzing (Alemanha)
1986 - Gerd Karl Binnig (Alemanha)
- Heinrich Rohrer (Suíça)
- Ernst Ruska (Alemanha)
1987 - Johannes Georg Bednorz (Alemanha)
- Karl Alexander Müller (Suíça)
1988 - Leon Max Lederman (Estados Unidos)
- Melvin Schwartz (Estados Unidos)
- Jack Steinberger (Estados Unidos)
1989 - Hans Georg Dehmelt (Alemanha)
- Wolfgang Paul (Alemanha)
- Norman Foster Ramsey (Estados Unidos)
1990 - Jerome Isaac Friedman (Estados Unidos)
- Henry Way Kendall (Estados Unidos)
- Richard Edward Taylor (Canadá)
1991 - Pierre-Gilles de Gennes (França)
1992 - Georges Charpak (França)
1993 - Russel Alan Hulse (Estados Unidos)
- Joseph Taylor (Estados Unidos)
1994 - Bertram Neville Brockhouse (Canadá)
- Clifford Glenwood Shull (Estados Unidos)
1995 - Martin Lewis Perl (Estados Unidos)
- Frederick Reines (Estados Unidos)
1996 - David Morries Lee (Estados Unidos)
- Douglas Dean Osheroff (Estados Unidos)
- Robert Coleman Richardson (Estados Unidos)
1997 - Steven Chu (Estados Unidos)
- Claude Cohen-Tannoudji (França)
- William Daniel Phillips (Estados Unidos)
1998 - Robert Laughlin (Estados Unidos)
- Horst Ludwig Störmer (Alemanha)
- Daniel Chee Tsui (Estados Unidos)
1999 - Gerardus 't Hooft (Alemanha)
- Martinus J. G. Veltman (Países Baixos)
2000 - Schores I. Alferov (União Soviética)
- Jack St. Clair Kilby (Estados Unidos)
- Herbert Kroemer (Alemanha)
2001 - Eric A. Cornell (Estados Unidos)
- Wolfgang Ketterle (Alemanha)
- Carl E. Wieman (Estados Unidos)
2002 - Raymond Davis jr. (Estados Unidos)
- Masatoshi Koshiba (Japão)
- Riccardo Giacconi (Estados Unidos)
2003 - Alexei A. Abrikosov (Rússia/Estados Unidos)
- Vitaly L. Ginzburg (União Soviética)
- Anthony J. Leggett (Grã-Bretanha)
2004 - David J. Gross (Estados Unidos)
- H. David Politzer (Estados Unidos)
- Frank Wilczek (Estados Unidos)
2005 - Roy J. Glauber (Estados Unidos)

          - John L. Hall (Estados Unidos)
          - Theodor W. Hänsch (Alemanha)

2006 - John Mather (Estados Unidos)

          - George Fitzgerald Smoot III (Estados Unidos)
         
2007 - Albert Fert (França)
  
          - Peter Grünberg (Alemanha)

 2008 - Yoichiro Nambu (Estados Unidos)

          - Makoto Kobayashi (Japão)
          - Toshihide Masukawa (Japão)

 2009 - Charles Kao (China)

          - Willard Boyle (Estados Unidos)
          - George Smith (Estados Unidos)

2010 - Andre Geim (Rússia)

          - Konstantin Novoselov (Rússia)

2011 - Saul Perlmutter (Estados Unidos)

          - Adam Riess (Estados Unidos)
          - Brian Schmidt (Estados Unidos)

2012 - Serge Haroche (França)

          - David Wineland (Estados Unidos)

2013 - François Englert (Bélgica)

          - Peter Higgs (Reino Unido)








Série Curiosidades: Big Bang

Durante muito tempo, os homens se questionaram sobre como o Universo teria surgido. Aos poucos, foi necessário abandonarmos a ideia de que ocupamos uma posição central no Universo e adotarmos a concepção de que nossa localização no Universo é insignificante.
A teoria do Big Bang considera que as galáxias estão se afastando umas das outras, conforme observado por Edwin Hubble, em 1930. Assim, admite-se que, em um passado distante, em torno de 10 a 15 bilhões de anos atrás, todas as galáxias encontravam-se em um mesmo ponto, a uma temperatura muito alta, que se expandiu no Big Bang.

Hubble Hubble

Portanto, embora o nome "Big Bang" nos remeta à ideia de uma espécie de explosão, na verdade, o que ocorreu foi uma expansão, a partir de um estado minúsculo (e muito denso) para o que é hoje. Em outras palavras, a Teoria do Big Bang não tem a finalidade de explicar o que iniciou a criação do Universo, o que existia antes do Big Bang ou até o que existe fora do Universo e, sim, como ele se "transformou" no que hoje chamamos de Universo.
O padre, engenheiro civil e cosmólogo belga Georges-Henri Lemaître foi, muito provavelmente, o primeiro a propor um modelo para o Big Bang, em 1927. Ele imaginou que toda a matéria estivesse concentrada em um ponto, que ele chamou de átomo primordial, e que este átomo havia se partido em muitos pedaços, os quais iam se fragmentando mais e mais, até chegarem aos átomos que conhecemos hoje. A hipótese levantada por Lemaître é a primeira ideia de que teria ocorrido uma fissão nuclear (processo no qual um átomo pesado se fragmenta em núcleos mais leves e estáveis).

Lemaitre Lemaître

Apesar de incorreta, uma vez que a hipótese desenvolvida por Lemaître viola as leis da estrutura da matéria, ela inspirou os modelos modernos de teorias sobre a origem do Universo.
Independemente de Lemaître, o matemático e metereologista russo Alexander Friedmann descobriu toda uma família de soluções para as equações da Teoria da Relatividade Geral (trata-se da teoria da gravidade, descrevendo a gravitação como a ação das massas nas propriedadades do espaço e do tempo, que acaba não só afetando o movimento dos corpos, mas também de outras propriedades físicas).


Mas, então, como funciona a teoria do Big Bang? 

Conforme já dito, embora a expressão remeta à uma situação de explosão, a teoria do Big Bang busca explicar o desenvolvimento do Universo a partir do instante imediatamente posterior ao seu surgimento até o que temos conhecimento nos dias atuais.
Assim, a maioria dos estudiosos do assunto concebem o Big Bang como o momento no qual toda a matéria e toda a energia do Universo estavam concentradas em um único ponto, extremamente pequeno, semelhante ao que Lemaître havia proposto. Este ponto teria expandido, arremessando matéria por todo o espaço, fazendo surgir o Universo. Assim, quando falamos em Big Bang, nos referimos à expansão do espaço em si. A figura abaixo ilustra melhor esta situação.


Ao observarmos o céu à noite, percebemos que as galáxias estão afastadas umas das outras como se o céu fosse "preenchido" por espaços vazios.
No início do Big Bang, toda a matéria, toda a energia e todo o espaço que hoje observamos estavam comprimidos em uma área de volume zero e densidade infinita que, para os cosmólogos, recebe a denominação de singularidade.
Assim, no início do Big Bang, o Universo era muito denso e quente, além de possuir uma energia extremamente grande. Entretanto, expandiu-se muito rapidamente, tornando-se menos denso e resfriando-se.
À medida que sofria expansão, a matéria começou a se formar, ao mesmo tempo que a radiação foi perdendo energia. E, em apenas alguns segundos, o Universo estava formado a partir de uma singularidade que se estendeu pelo espaço.
Após a formação do Universo, surgiram as quatro forças fundamentais da natureza:
  • Força Gravitacional;
  • Eletromagnetismo;
  • Força Nuclear Forte;
  • Força Nuclear Fraca.

Isso significa que, no início do Big Bang, estas quatro teorias eram unificadas. Pouco tempo depois do início do Universo estas teorias se dividiram e passaram a ser como nós as conhecemos hoje.
No entanto, ainda é um enigma para os cientistas saber como estas forças já estiveram unidas. Muitos cientistam ainda persistem trabalhando para desenvolver a Teoria da Grande Unificação (GUT - Grand Unified Theory), que explicaria como isso aconteceu e de que maneira essas forças se relacionam entre si.

Post: Danielle L.

PIBID na CREDE









                 Foi apresentado pelos alunos: Evair Farias e Leandro Neves da Escola Estadual Dom José Tupinambá, na Feira de Ciências com apoio da bolsista Raiane Farias, um experimento de baixo custo a caixa mágica, na qual ganhou destaque na parte de ciências da natureza e foi apresentado na Feira de Ciências da 6ª Crede. 



Texto: Raiane Farias
Revisão: Profa. Nórlia Nabuco
Imagens: Raiane Farias
Post.: Danielle L.

Trabalhando o Magnetismo no Ensino Médio

              Projeto desenvolvido pelas bolsistas Raiane Farias e Luciana Araújo, com a turma do 3º Ano, na EEEP Dom Walfrido Teixeira Vieira, cujo intuito foi de ensinar o Magnetismo de maneira diferenciada, aplicando didáticas alternativas para uma melhor compreensão dos alunos acerca desse conteúdo.

              Utilizamos vários métodos como: slides, experimento e jogo. De início começamos com a teoria até chegarmos ao experimento e ao jogo, o qual foi o diferencial na aula, pois os alunos aprenderam e brincaram ao mesmo tempo. 

              Aplicamos um questionário, para verificar a colocação dos alunos, sobre aula, ficando em boa e interessante à excelente. Nas palavras da aluna:

"Foi satisfatória pois aprendi como é o funcionamento do ímã, 
e das propriedades eletromagnética, 
e a regra da mão direita é bem interessante."
(Aluna do 3ºAno Enfermagem).

              Neste sentido, estamos trabalhando para melhorias nas explicações e nos desenvolvimento de Projetos. E ainda tivemos premiações para equipe vencedora.
Raiane e Luciana, bolsista PIBID. 










Texto: Raiane e Luciana
Revisão de Texto: Profa. Nórlia Nabuco
Imagens: Raiane Farias
Post: Danielle Luize